14 de março de 2006

PRINTEMPS

No quintal do prédio a árvore invisível enche-se de pontos brancos. Ao pequeno-almoço reparo que cresceu. Está mais bonita, este ano, a árvore que hiberna.
No dia seguinte é toda braços e pernas, botões brancos. Não me lembro do nome dos seus frutos. Ou até se dá frutos. Deve dar, com tanta flor.
O sol encheu o quintal degradado nos dias frios. E este, aproveitador, espreguiça-se de ervas e plantas e folhas e cores.
Há primavera temporária nesta cidade.

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